terça-feira, 30 de agosto de 2011

A cultura de massa

A beleza do Brasil é incontestável não existindo país mais bonito que este. Temos lindas praias com águas frias e mornas. No nordeste brasileiro temos praias com dunas e areias coloridas pela própria natureza. No sudeste temos morros lindíssimos, como o Pão de açúcar e o corcovado. Existem também monumentos grandiosos como o Cristo Redentor e festas lindas como o carnaval, em que se destacam diversas escolas de samba que atraem multidões de vários lugares do Brasil e do mundo. Um momento único em que ricos e pobres se misturam sem preconceitos de nenhum tipo. Há também a Amazônia, situada na região norte, onde muitos consideram uma das paisagens mais bonitas do mundo, com sua diversidade de fauna e flora. Uma cultura folclórica riquíssima, como a festa de boi bumbá em Parintins, onde também comparecem pessoas de diversas partes do país. No centro-oeste, temos a área do Jalapão, muito visitada por pessoas que apreciam o turismo ecológico, além do pantanal com toda sua biodiversidade. Temos ainda a região sul, com destaque para a Serra gaúcha, onde o festival de cinema de Gramado e os pampas, onde vemos a beleza das tradições gaúchas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Preconceito musical

 Todos os dias ouvimos falar, somos vítimas, e agimos, com diversas formas de preconceito. Preconceito racial, linguístico, regional, religioso, político, de classe, e de opção sexual. Também existe o bullying, que de uma maneira ou de outra já aconteceu à todos nós, e talvez por isso tenha sido um tema tão abordado recentemente. Mas existe outro preconceito muito presente, e que pouco percebemos. Na verdade, percebemos claramente e abafamos o assunto: o preconceito musical.


Somos julgados de todas as maneiras possíveis uns pelos outros, e porque não seríamos julgados pela música que escutamos? Os estilos musicais acabam gerando certos grupos de pessoas, as quais se identificam com aquela música, com o estilo de vestir dos artistas, e muitos adotam até o estilo de vida “proposto” pelo gênero. Alguns exemplos desses grupos são os “metaleiros” (adeptos do Heavy Metal), os “coloridos” (os fãs do Happy Rock).

O Fato é que esses grupos (muitas vezes chamados de “tribos”) acabam praticando o preconceito entre eles: um grupo tem de estar sempre contra o outro. Como se cada pessoa tivesse a obrigação de gostar apenas de um estilo musical. O preconceito acontece quando você se priva da oportunidade de conhecer um artista novo, porque diz antes mesmo de escutar, que não gosta daquele ritmo.

 Em que mundo estamos vivendo? Em que país vivemos? O Brasil talvez seja um dos países mais “misturados” do mundo, onde existem vários tipos de etnias, e milhares de manifestações musicais. Em uma mesma casa podem ter pessoas que gostem de sertanejo, de forró, de rock, de funk, de eletrônico e de reggae. E essas pessoas precisam saber entender os gostos alheios para que possam conviver bem. Todos nós temos amigos e familiares de estilos diferentes do nosso, e nem por isso deixamos de viver com eles.

Está faltando compreensão. O fato de você não gostar de determinada música, não quer dizer que ela não presta e que não tem qualidade, afinal outras pessoas gostam. O problema é o de sempre: a falta de respeito. Não é preciso derrubar a opinião alheia para demonstrar a sua. Também não é necessário que você goste e escute todos os tipos de música, até porque, gosto é algo particular. Você tem motivos plausíveis para gostar da música que gosta: ela faz você se sentir bem. E não há nada de errado em ter gostos definidos, pois a música está inteiramente ligada às emoções. O errado é perseguir e discriminar o que é diferente de você. Ficar apontando, jogando acusações, provocando humilhações (grande parte delas em público), na maioria das vezes causa danos ao indivíduo, morais e psicológicos.

Grande parte da culpa desse preconceito é da mídia. As pessoas são influenciadas a gostar do que está na moda, do que está passando na rádio, ou do que está passando na trilha da novela. E se você por um acaso foge desse grupo que gosta do que está na moda, acaba se tornando uma vítima de preconceito. Todos esquecem que um indivíduo deve ser tratado com indivíduo, e não como um todo.

Música é música, é contagiante e agrada de alguma maneira a alguém. Tenho certeza de que mesmo não gostando, você já se pegou com vontade de dançar funk, com vontade de cantar aquele sertanejo das antigas, ou simulando um solo de guitarra na frente do espelho. Então, pra que julgar e dividir algo tão fascinante e abrangente como a música? Não discrimine o outro pela maneira de mostrar seus sentimentos e sua personalidade. Como um dia disse Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.  Afinal de contas, o gosto musical é seu, ou é da massa?                                                                                 

A massa é influenciada por novelas


Hoje em dia a massa é muito influenciada por programas de tv, principalmente pela teledramaturgia.
As novelas se tornaram mais do que uma forma de lazer e entretenimento. Elas abordam temas que causam polêmica. Falam de todos os tipos de preconceito, violência, diversos problemas sociais. Influenciam inclusive, o modo de se vestir, a linguagem e hábitos.
Quem nunca se pegou falando um dos famosos bordões utilizados por personagens?
A linguagem utilizada é facilmente entendida por todos.
Tudo isso é prova da grande influência que a mídia televisiva exerce sobre a massa.
O que não podemos, é perder o senso critico que nos permite escapar do mundo fantasioso que elas proporcionam.




Rafaela Araújo

Cultura em Massa no teatro


O teatro no Brasil ainda não pode ser considerado um meio de cultura popular. Temos ainda uma visão elitista em relação aos preços cobrados por essa forma de comunicação. Seu acesso deveria ser facilitado para as pessoas da sociedade que não possuem poder aquisitivo para frequentar esse meio de expressão cultural, proporcionando uma forma de conhecimento e visão de vida mais realista por meio de seu acesso.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Português. Uma questão um tanto cultural!

Ao caminhar pelas ruas do Brasil, é possível observar as grandes diferenças culturais de estado para estado, de região para região.  Este é um país bastante diversificado, com riquezas naturais, fauna, flora, e seres humanos. Trata-se de uma mistura de sotaques e costumes, graus de instrução variados, pessoas intituladas ricas e outras não. Pessoas equivocadamente chamadas de ‘’sem cultura’’ e atrasadas. Outras consideradas ‘’pela massa’’, cultas e informadas. Pessoas que como qualquer outra, comunicam-se e teoricamente falam a mesma língua, mas que de acordo com o senso comum e a Gramática Normativa, são distintos e parte deles (grande parte), falam o português errado.
Geralmente as comunidades que vivem a margem da população são condenadas pela elite e pela classe média por não falarem ou escreverem de acordo com as regras gramaticais. Os sotaques culturais, assim como os dialetos regionais, são por vezes criticados pela população como um todo, especialmente por aqueles que se dizem mais letrados, e que afirmam que toda manifestação lingüística fora dos padrões gramaticais, é errada e feia. Muitos afirmam que a maioria dos brasileiros não sabe falar português, mas esquecem de analisar seus padrões culturais, e a realidade de cada pessoa e sua região. O português falado no Maranhão é o mesmo falado em Brasília e no Rio Grande do Sul. Logo, a massa deveria rever certos conceitos culturais e aceitar que o português brasileiro não apresenta uma unidade, e que portanto, não deveria ser falado igualmente por todos os brasileiros, como de fato não é.

sábado, 20 de agosto de 2011

Titanic A Exposição

A construção da embarcação Titanic foi iniciada em 31 de março de 1909 sendo lançada ao mar pela primeira vez em 31 de maio de 1911, se tornando a partir de então, o maior objeto móvel já construído pelo ser humano.

O presidente da White Star Line, J. Bruce Ismay junto ao seu principal acionista J. P. Morgan, desejavam concorrer na rota do atlântico com a Cunard Line, proprietária das maiores embarcações da época, a Mauretania e Lusitania. Logo, em 1907 ambos decidiram construir três grandes embarcações luxuosas, que seriam a Olympic, a Titanic e a Britannic.
Foi marcada a viagem inaugural da Titanic em julho de 1911, para 20 de março de 1912, e foi posteriormente remarcada para 10 de abril de 1912. Nesta tarde, a Titanic parte sendo levada por rebocadores.

Tudo ocorreu normalmente até a madrugada entre os dias 14 e 15 de abril quando a Titanic naufraga após colidir com um iceberg, levando mais de 1500 vidas e abalando com o orgulho e a confiança humana, já que todos acreditavam ter dominado a natureza com a construção da maior embarcação considerada por seus proprietários e construtores ‘’insubmersível’’, uma embarcação onde nem ‘’o próprio Deus’’ poderia afundar.

Quase 100 anos após o incidente, o ParkShopping está promovendo ‘’Titanic – A Exposição’’ com objetos e histórias reais e mais de 200 artefatos recuperados do campo de destroços do Titanic. Trata-se de uma viagem no tempo apropriada para todas as idades, desde a construção até o dramático resgate de aproximadamente 700 pessoas.
Vale a pena conferir!

Mais informações: http://www.titanicaexposicao.com.br/


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Troféu Palmares Especial

Líder negro Abdias Nascimento será homenageado no 23º aniversário da Fundação Palmares

A Fundação Cultural Palmares (FCP), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, criou, excepcionalmente neste ano, o Troféu Palmares Especial (pós-morte) em homenagem ao ativista brasileiro pioneiro na luta contra a discriminação racial, Abdias do Nascimento (1914-2011). O ato se deu por meio da Portaria nº 123, assinada pelo presidente da Fundação Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (15). A homenagem acontecerá na próxima quinta-feira (18), às 20h, no Teatro Nacional, em Brasília, e contará com a presença da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e de Eliza Larkim, viúva do líder negro de destaque internacional e que receberá o troféu durante o encerramento das comemorações dos 23 anos da FCP.
O Troféu Palmares foi instituído em 2008 para homenagear personalidades brasileiras que contribuem ou contribuíram para a promoção e a valorização da cultura afro-brasileira. A escolha dos agraciados é feita por votação aberta, o que não ocorreu este ano. Por esse motivo, foi publicada a Portaria da FCP.  Em sua 1ª edição, receberam a estatueta a atriz Zezé Mota, a Yalorixá Mãe Stella de Oxóssi e Juca Ferreira. Em 2010, somente mulheres concorreram ao prêmio, tendo sido agraciadas Mãe Neide Oyá D’ Oxum (campo religioso), Chica Xavier (campo cultural) e Alaíde do Feijão (campo social).

Exemplo de luta
Segundo Eloi Ferreira de Araujo, Abdias Nascimento é um exemplo de luta e dignidade. “Precisamos unificar as ações civis, políticas e não-governamentais para acabar definitivamente com o racismo, o preconceito e a discriminação racial e continuar com a luta iniciada por esse importante expoente do movimento negro. Abdias deixa um legado para os brasileiros e para as brasileiras que sofreram e sofrem a mais vil de todas as agressões, que é o racismo e o preconceito racial,” enfatiza.
“Sua luta contribuiu para a elevação da autoestima e responsabilidade do estado brasileiro para com a população negra, tendo em vista assegurar a igualdade de oportunidade no acesso aos bens econômicos e culturais de nosso país. Portanto, a homenagem ao Abdias no Ano Internacional dos Povos Afro-descendentes reafirma o nosso compromisso de prosseguir com o seu legado”, ressalta.
Abdias do Nascimento nasceu no dia 14 de março de 1914, em Franca (SP) e faleceu aos 97 anos, no dia 24 de maio de 2011, no Rio de Janeiro. Em 1929, alistou-se no exército e foi morar na capital paulista, onde anos depois se engajou na Frente Negra Brasileira e se envolveu na luta contra a segregação racial. Bacharel em economia, dramaturgo, poeta e pintor, ele atuou também como deputado federal, senador e secretário de Estado para a Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras (Seafro), no Rio de Janeiro, cargo no qual desenvolveu aspectos dessa luta.
Autor das obras Sortilégio, Dramas para Negros e Prólogo para Brancos e O Negro Revoltado, relatou as realidades quilombolas e abordou temas como o pensamento dos povos africanos, combate ao racismo, democracia racial e o valor dos orixás nas religiões de matriz africana.
Abdias conseguiu importantes resultados na defesa e na inclusão dos direitos dos afro-descendentes brasileiros, principalmente, por meio de políticas públicas. Em 1988, tornou-se um dos responsáveis pela instituição da Comissão do Centenário da Abolição e por seu desdobramento na Fundação Palmares. No mesmo ano, a Constituição brasileira passou a contemplar a natureza pluricultural e multiétnica, a prática do racismo tornou-se crime inafiançável e, também pela primeira vez, se falou no processo de demarcação das terras de quilombos.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Você tem cultura?

O conceito de cultura muitas vezes se confunde com o conceito de desenvolvimento, conhecimento e inteligência, daí o infeliz costume do senso comum de classificar as pessoas em ”ter cultura ou não”.
A sociedade normalmente associa ter cultura a ser culto ou inculto, no entanto essa é uma opinião popular equivocada e pode até ser considerada uma atitude discriminatória.
É comum ouvir dizer que o fulano não tem cultura porque não tem estudo ou que a beltrana não tem cultura porque não tem contato com os mais diversos tipos de artes ou sabedorias. Mas afinal, o que é ter culura? Será que os índios porquê não têm estudo, não sabem ler ou escrever, não possuem portanto cultura?
A cultura está relacionada a crenças, valores, líguas, religiões, tradições, costumes, ou seja, a cultura é a união de fatores que caracteriza um povo. Falamos então em diversidade cultural a qual devemos conhecer e respeitar, pois não há grupos superiores ou inferiores, há apenas culturas diferentes por isso seria preconceituoso acreditar que sua cultura devesse ser seguida por todos, atropelando assim vários conceitos éticos e étnicos de qualquer sociedade.
Ter cultura no entanto não é sinônimo de ter mais ou menos inteligência, dessa forma, pode-se afirmar que não há em lugar algum do mundo alguem que seja desprovido de cultura, porque querendo ou não todos fazemos parte de algum contexto social independente de qual seja.