quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mãos ao lixo!

Hoje vou reclamar e tentar lutar por uma causa nobre, mais do que nobre, é algo sobre princípios e educação (nossa que papo brega)!
PAREM DE JOGAR LIXO NA RUA. PELO AMOR DE DEUS!

Vou confessar que não sou a maior defensora do meio ambiente;
Não separo o lixo orgânico do inorgânico, desperdiço água e energia, porque demoro no banho, e não faço um monte de outras coisas que eu poderia fazer para ajudar o planeta. Mas tem uma coisa que é questão de honra: Não jogo lixo na rua.
Geeente, desde criança todos nós aprendemos que é errado jogar lixo por ai, aposto que você cansou de ouvir seus pais dizerem isso, a sua professora também deve ter dito que é errado jogar lixo pela janela no carro ou do ônibus, e todo dia vemos algum abestado (burro), e mal educado fazendo isso.

Como sempre vou contar uns acontecidos de busão: Estava eu lá, naquele aperto de sempre, e um carinha comprando paçoca, daquele vendedor que sempre aparece no ônibus. Então, o ‘bonitinho’ come as 5 paçocas, joga os papéis no chão, depois compra uma água, bebe, e joga a garrafa no chão. Ôô cena linda! Tão linda que eu só não dei um murro na cara dele, porque eu não tenho coragem, e também porque ele tinha cara de malandro. Este foi um caso um pouquinho diferente, mas sempre tem aquela criatura pra arremessar a latinha de refrigerante pela janela. E além de poluição, pode causar acidentes.

Haa, eu queria mesmo era que inventassem uma lei, em que, quem jogasse lixo na rua tivesse que pagar uma multa. As pessoas só dão importância as coisas, quando sai do bolso delas. Isso iria render milhões, e o dinheiro poderia ser usado para implantação de lixeiras na rua. Mas nada é como agente quer ne?!
E falando em lixeira... Essa é a desculpa que todo mundo tem pra jogar lixo na rua;
- “Não tinha lixeira por perto”.
E daí? Segura a latinha até achar uma, e se o lixo for pequeno (papel de balinha, pacote de salgadinho, e todas as besteiras que agente come), guarda na bolsa, na mochila, no bolso... Lugar não falta! Quando achar uma lixeira, despeja tudo lá, pronto! Você já fez coisas bem mais difíceis do que isso na sua vida.
O mundo tá precisando é tomar vergonha na cara. Bando de gente porca e preguiçosa!

Muita gente me chama de chata por isso, por eu reclamar quando jogam lixo no chão. Mas não entendo qual é o problema de querer um mundo limpo.
E tem mais um absurdo; Tem algumas pessoas (idiotas), que dizem que se não jogarem lixo na rua, os garis não terão o que fazer.
Como diria Rita Lee: É “muita cáca pra pouco penico” viu!
O trabalho dos garis é desperdiçado toda vez que jogam um lixo no chão.

E eu nem preciso começar aquele discurso sobre decomposição de matérias inorgânicas, porque isso é coisa que todo mundo sabe desde que era feto.
Outro tipo de criatura bem comum é aquela que diz: “Tô nem ai, se uma sacola demora 100 anos pra se decompor, eu não vou mais tá vivo mesmo”. Há é? Então ta bom...
Joga a sacola na rua, quando chover, essa sacola e mais um monte de tranqueira que jogaram na rua, vão entupir os bueiros, vai acontecer uma enchente, você vai perder tudo, e talvez morra afogado. Adooro essas histórias com finais felizes!

Basta ter a iniciativa, deixe de jogar um papelzinho no chão, e logo você terá isso como hábito. E se sentirá até culpado, se deixar que cometam o erro.
Tá todo mundo cansado de ouvir, que se cada um fizesse a sua parte, o que parece muito hoje, vai ser pouco amanhã. Mas se todo mundo sabe, porque continua fazendo a coisa errada?
Nunca vi alguém vencer sem ter lutado, então porque  todo mundo ta parado?
A chatice das eleições está chegando, e dessa vez, será que alguém vai lembrar de cuidar disso? Do lixo?
O mundo virou uma lixeira, podre, fétida, e cheia de coisa que não presta. Mas nos sabemos que até numa lixeira se pode encontrar algo que possa aproveitar, ou reciclar. Você pode ser uma latinha reciclada, e fazer parte de um sistema de energia solar, ou pode ser aquela sacola entupindo o bueiro, que vai matar todo mundo afogado. É só escolher.

Ainda tem a questão do lixo eletrônico, essas coisas como: celulares, pilhas, televisões, computadores... que quando não servem mais, ninguém sabe o que fazer, e acaba jogando fora de qualquer jeito. E nem o governo, nem os fabricantes se importam muito com isso.
Os países, não sabem mais o que fazer com tanto lixo, não tem mais espaço para aterros, não tem mais rios pra poluir... Todo mundo sabia que esse era o jeito errado de cuidar disso, e agora estamos tendo que competir espaço com o lixo. Então o que fazer? Engolir?

Dessa vez, não estou pedindo, estou implorando, pra que você pare com essa mania feia, pare de pensar que a rua não é sua casa. Pare de jogar lixo na rua! Digo isso, porque to sentindo um fedor por ai... Acho que não é de ‘pum’, mas tenho medo de que tudo vire uma montanha de merda.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Literatura de Cordel

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, entrega na próxima quarta-feira, 7, os certificados do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa do Assaré – a representantes de 200 iniciativas selecionadas no primeiro edital do Programa Livro Aberto para o segmento do Cordel, da Diretoria do Livro, Leitura e Literatura da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura (FBN/MinC).
A cerimônia será realizada no Teatro do Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil (CCBN), em Fortaleza, com início às 14h , e também contará com as presenças do presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, e do diretor de Livro, Leitura e Literatura do MinC, Fabiano dos Santos Piúba. O Ministério da Cultura está investindo R$ 3 milhões na premiação deste edital, destinado a ações de pesquisa, produção e difusão no segmento de cordel, que engloba literatura, repente, cantoria, xilogravura e a tradição musical do Coco, dentre outras linguagens.
O edital foi lançado em junho de 2010, atendendo à demanda gerada no Seminário de Políticas Públicas do 1º Encontro Nordestino de Cordel, realizado em Brasília, em maio de 2009, que contou com a parceria do MinC, reunindo cordelistas, escritores, artistas, editores, professores, pesquisadores, gestores públicos, políticos e empresários.
Fases do concurso
Foram habilitados 617 projetos, dos 618 inscritos na primeira fase do concurso. Na seleção final foram classificadas 200 iniciativas que estão recebendo do Ministério da Cultura prêmios que variam de R$ 7 mil a R$ 30 mil, de acordo com cada categoria.
No segmento Criação e Produção foi destinado um montante de R$ 1 milhão para a realização de livros, folhetos de cordel, CDs e DVDs, distribuídos entre novos trabalhos e reedições de obras esgotadas. A área de Pesquisa recebeu prêmios no valor global de R$ 250 mil, a de Formação nas Expressões Artísticas do Cordel outros R$ 850 mil e para o segmento da Difusão foram destinados R$ 900 mil.
O Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel visa divulgar e estimular a produção literária e demais expressões culturais neste segmento, bem como valorizar e apoiar a propagação da cultura popular, estimulando a geração de renda para poetas e demais artistas que atuem no campo da Literatura de Cordel e linguagens afins.
Veja a classificação final do concurso
(Fonte / Texto: Patrícia Saldanha -Ascom/MinC)